domingo, 27 de dezembro de 2009

Dados da TAM vazam e são usados em golpe virtual


É normal que golpes na web utilizem o nome de empresas conhecidas para atrair as vítimas. No entanto, circularam nas últimas semanas e-mails maliciosos que usam não apenas o nome, mas dados da companhia aérea TAM. As mensagens acompanham o nome completo da vítima e também o número do cartão de fidelidade.


Em nota à imprensa, a TAM admitiu que golpes com o nome da empresa e dados do cliente estão em circulação desde o dia 14 de dezembro. Nenhuma explicação a respeito de como os criminosos obtiveram os dados foi fornecida.

O golpe informa à vítima que a TAM estaria oferecendo uma viagem nacional gratuitamente. Para obter mais informações, é preciso abrir um arquivo. O link termina em “.doc”, porém o internauta é imediatamente redirecionado a um arquivo executável (“.exe”). Se executado, o software malicioso instala ladrões de senhas bancárias.

A TAM informou que nunca envia e-mails dessa natureza.

Fonte: G1

Quantika: Na dúvida, DUVIDE.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Memória Flash de plástico é totalmente flexível


Memória Flash de plástico é totalmente flexívelMemória Flash orgânica
Um grupo internacional de  conseguiu fabricar a primeira memória Flash flexível, a partir da chamadaeletrônica orgânica, que utiliza compostos à base de carbono e técnicas de fabricação semelhantes à impressão jato de tinta.
Nos últimos anos, a fabricação de componentes eletrônicos - de células solares e LEDs até circuitos eletrônicos completos - tem sido facilitada pela utilização de semicondutores orgânicos. Ao contrário do silício, esses semicondutores podem ser processados a baixas temperaturas.
Vantagens da eletrônica orgânica
Uma das principais vantagens da eletrônica orgânica é a possibilidade de fabricação de componentes e circuitos em grandes áreas, enquanto os chips de silício são restritos à área de pastilhas circulares de tamanhos limitados.
A maior dessas vantagens, contudo, certamente é o fato de que os circuitos eletrônicos orgânicos podem ser fabricados sobre substratos plásticos, finos e flexíveis.
Apenas o transístor de memória Flash, o componente de silício encontrado nos pen-drives, nas câmeras digitais e nos tocadores de MP3, continuava resistindo aos benefícios do plástico.
Agora, Tsuyoshi Sekitani e seus colegas alemães e austríacos construíram os primeiros transistores orgânicos de memória Flash em plástico.
Pulseiras tocadoras de MP3
Para demonstrar o funcionamento do novo componente, os pesquisadores criaram um protótipo de memória Flash fino e flexível e o utilizaram para armazenar arquivos digitais de fotos comuns. A memória Flash orgânica demonstrou ser capaz de, a exemplo de sua antecessora de silício, manter os dados mesmo na ausência de energia.
As memórias Flash tiveram grande aceitação no mercado justamente porque elas não precisam de energia para manter o conteúdo da memória, ao contrário da memória de acesso aleatório (RAM), que "esquece" tudo quando a energia é desligada.
Mas os dispositivos portáteis exigem memórias mais robustas. E, quanto mais finas e mais leves, melhor, o que torna as memórias Flash orgânicas muito promissoras - agora já dá para pensar em pulseiras MP3, por exemplo, assim como qualquer outro dispositivo eletrônico portátil.

Fonte: Site Inovação Tecnológica

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Avatar revoluciona o 3D no cinema -  MSN Tecnologia

Mas a tecnologia é mais velha do que você pode imaginar.

Remakes, “reimaginações”, continuações, prequels... Mais do que nunca, Hollywood é um museu de grandes novidades – e isto não se resume aos conteúdos apresentados, que há tempos não primam pela originalidade: o revival se estende ao modo de exibi-los.

Por exemplo: você já ouviu falar na última novidade em entretenimento de massa, o Cinema 3D. Bem... Lamentamos informar que este petardo tecnológico é ainda mais velho que o Homem-Morcego, o Super-Homem ou qualquer outra novidade que tenha sacudido os cinemas em tempos recentes. Uma inovação que foi criada no século XIX, teve seu apogeu nos anos 1950 e – claro – voltou mais potente e turbinada. Mas, ainda assim, é só outra variação sobre um mesmo tema.

Para começar, o 3D só existe em sua cabeça. Não. Não se trata de delírio ou distúrbio da mente. Todos somos passíveis da mesma ilusão. Qualquer representação gráfica de um objeto “real” é essencialmente 2D (ou seja, possui apenas duas dimensões, altura e largura). Mas o processo de visualização 3D nos dá a impressão de que a figura em questão, mesmo chapada na tela, tem uma terceira dimensão: a profundidade.

A imitação desse processo, no cinema, requer condições semelhantes às da captação de imagens feita por nossos olhos. As cenas são registradas com duas câmeras diferentes, grudadas uma à outra. A segunda etapa é criar condições para que a fusão de imagens, feita pelo cérebro, aconteça na sala de cinema: a imagem é despejada na tela através de dois projetores (cada um, incumbido de reproduzir diferentes ângulos da cena). O espectador vê o filme com óculos equipados com uma espécie de filtros que impede o olho esquerdo perceber imagens que só devem ser identificadas pelo direito. E vice-versa. A fusão dessas visões provoca, em nós, a impressão de volume e profundidade.

Na clandestinidade, o cinema 3D, mesmo sem a mesma exposição de antes, continuou a evoluir “na surdina”, sendo reempregado de tempos em tempos. Filmes esporádicos, como Sexta-Feira 13 – Parte 3, vez ou outra recorriam à técnica – que, então, ganhara outros upgrades: por exemplo, o sistema de dois projetores sincronizados foi trocado por um esquema mais elementar, baseado na sobreposição de fotogramas. Logo vieram os efeitos digitais, que pipocaram no telão nos anos 1990, e o Cinema 3D ficou ainda mais na retaguarda, praticamente esquecido na era dos blockbusters.

Passado o encanto inicial com os dinossauros de Steven Spielberg e outras obras-primas virtuais, porém, a televisão voltou a se antecipar ao cinema com suas tecnologias de transmissão em alta resolução. Vieram as TVs de Plasma e LCD, os conversores digitais e, mais recentemente, o anúncio de um “apagão analógico” que deverá transformar o planeta em uma “tribo” conectada pelas atrações e a interatividade da TV Digital.

Ponto para a Sétima Arte, que voltou à carga utilizando sua mais velha “arma de combate”: o 3D, que está de volta com poder total. Agora, amparado na projeção digital e com o “tempero” das salas de exibição IMAX, com telas gigantescas que garantem imersão total em qualquer mundo de fantasia. Foi um soco no plexo da TV, sem dúvida – mas a batalha está longe de terminar.

Recentemente, técnicos da indústria de televisores desenvolveram a �próxima sensação� depois dos monitores Full-HD: a televisão 3D, com telas de LCD acrescidas de uma película que, através de um jogo de luzes, provoca em nossa mente a velha sensação de tridimensionalidade. A mesma que maravilhou nossos antepassados, no século XIX...

Como se vê: vai começar tudo de novo!"

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Telas impressas levam filmes para a embalagem de produtos


Brevemente, as indústrias terão um recurso a mais para tentar convencer os consumidores a comprar seus produtos.
Em vez de simples rótulos que, ainda que coloridos e criativos, são sempre estáticos, as embalagens poderão conter animações e até filmes.
A possibilidade surgiu a partir dos desenvolvimentos da eletrônica orgânica, que está permitindo a fabricação de circuitos eletrônicos, principalmente telas, por processos similares ao da impressão.
Embalagens com filmes e animações
A primeira empresa especializada na fabricação de telas para embalagens, que permitirá a criação dos rótulos animados, acaba de ser criada na Europa.
A Lumoza é uma empresa emergente criada pela universidade holandesa de Hasselt, em colaboração com o instituto de microeletrônica IMEC e com a empresa Artist Screen.
A tecnologia empregada pela Lumoza para a impressão de telas eletrônicas combina uma tinta eletroluminescente com um circuito eletrônico que controla a sequência e a temporização das animações.
O resultado é uma animação de computador que pode ser impressa em virtualmente qualquer tipo de superfície, incluindo as caixas plastificadas usadas pela maioria dos produtos. Depois de impressa, a tela pode ser dobrada, enrolada e até mesmo ser utilizada para embrulhar outro produto, sem perder a funcionalidade.
Capas para DVDs
Mas as embalagens de produtos não representam a única possibilidade de uso das telas impressas. Como a tecnologia funciona para impressão em grandes áreas, as telas poderão ocupar tetos, cartazes, roupas, veículos e outdoors inteiros.
"Nesta primeira fase, nós estamos focando a indústria de propaganda e de embalagens. A indústria de capas para DVDs também já demonstrou interesse. No longo prazo, vislumbramos aplicações mais duráveis, como na indústria da construção," explica o pesquisador Wouter Moons, um dos criadores da empresa emergente.
Filme com instruções de uso
Embora chegar ao supermercado e se deparar com uma prateleira repleta de embalagens com animações, totalmente poluída visualmente, possa não surgir como um quadro muito agradável, abrir a caixa de um produto e assistir às instruções para a sua montagem na própria caixa pode ser bem útil.
Como toda empresa emergente, somente os clientes em potencial - e, em última instância, os consumidores - poderão dizer se o que é tecnologicamente viável se tornará também um sucesso de mercado.
Fonte: Site Inovação Tecnológica - 04/12/2009